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Coluna

No podcast Saúde 360°, Pablo Marambaia avalia “epidemia” de cursos de medicina no Brasil: “É uma decisão de governo” 

Por Eduarda Pinto

No podcast Saúde 360°, Pablo Marambaia avalia “epidemia” de cursos de medicina no Brasil: “É uma decisão de governo” 
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias

O médico otorrinolaringologista, Pablo Marambaia, avaliou que o crescimento dos cursos de medicina no Brasil são o resultado de uma política de Estado. Ao lado de Fábio Maron, médico anestesiologista, Marambaia foi um dos convidados do podcast de saúde do Bahia Notícias, o Saúde 360°, apresentado por liderado pelas jornalistas Christina Miranda e Stephanie Suerdieck. No episódio desta terça-feira (10), o especialista destaca que os números de estudantes e cursos não gerou o resultado esperado.

 

“Sinceramente, isso é uma decisão de governo. Então, em algum momento, se decidiu que a saúde pública era ruim por falta de médicos e se incentivou a abertura de cursos. Se você olhar a quantidade de cursos na Bahia, você vai ver que tem cidades que tem dois ou três cursos e apenas um hospital municipal. Você não tem nem a quantidade de corpo docente, ou seja, de médicos qualificados, titulados para ensinar novos médicos. Então, é um problema muito grave”, afirma. 

 

E completa: “Não é pelo número de médicos que você avalia se a nação é mais desenvolvida [na área da saúde]. Os Estados Unidos tem, até hoje, 86 faculdades de medicina. A gente já tem mais faculdades do que a China, do que a Índia, que são países muito mais populosos que o nosso”, ressalta.

 

Pablo Marambaia defende que a qualidade dos cursos ficou em segundo plano em meio a popularização da carreira. “Então você grandes grupos educacionais ganhando muito dinheiro, porque a maior parte dessas vagas que se ampliou foi de universidades privadas, que não estão muito preocupadas com o produto que elas vão formar”, conta. 

 

“O que a gente vê hoje é uma coisa que a própria sociedade vai ver o quão danoso é [esse cenário]. Isso vai repercutir nos resultados dos atendimentos. Você falou aí da falta de vaga para a residência [médica], mas além de não ter vaga de atendimento para todo mundo, muitas das pessoas que estão formando não querem fazer residência. Então, muitos médicos estão formando, fazendo uma boa rede social e se lançando no mercado depois de ter feitos cursos rápidos das mais diferentes áreas [de especialização]”, detalha. 

 

Por fim, o médico ressalta a importância de conscientizar os pacientes sobre a escolha dos profissionais. “Antes de escolher seu profissional, médico, consulta o site do CREMEB [Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia], do CFM [Conselho Federal de Medicina] na sua região e coloca o médico lá e vê se ele é escrito no Conselho”, conclui. 

 

Confira o trecho: