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Davidson pelo Mundo: Turismo de Guerra!

Por Davidson Botelho

Davidson pelo Mundo: Turismo de Guerra!

O turismo de guerra, também conhecido como “turismo sombrio”, é a prática de visitar locais que foram marcados por conflitos, tragédias ou desastres. Pode incluir áreas de guerra, locais de massacre, campos de concentração e outros locais com uma história sombria. Sou um viajante apaixonado por história e geografia, sempre busco extrair o máximo de conhecimento de todos os lugares que conheço.

 

Alguns viajantes buscam conhecer a história, a cultura e as consequências de conflitos e tragédias, como as do século XX. Outros são atraídos pela sensação de estar em um lugar "diferente" ou "extremo", mesmo que perigoso — como na Ucrânia, onde há relatos de pessoas que buscam a "experiência" de estar perto da linha de frente.

 

 

Muitos turistas buscam visitar locais que sofreram tragédias naturais, como furacões e terremotos, ou desastres provocados pelo homem, como acidentes nucleares. A guerra com a Rússia tem atraído turistas que buscam visitar áreas devastadas ou que estão próximas da linha de frente. A guerra com o Hamas tem levado alguns turistas a visitar áreas de conflito e locais atacados, gerando polêmica.

 

Locais como as praias da Normandia, a casa de Anne Frank e o campo de concentração de Auschwitz são destinos turísticos comuns e que atraem milhões de pessoas anualmente. Eu, particularmente, busco tirar lições quando conheço locais com esse conteúdo. Em 2022, fui conhecer Pistóia, cidade na Itália onde existe o cemitério onde foram enterrados mais de 400 soldados brasileiros mortos em combate na 2ª Guerra Mundial. Foi interessante e enriquecedora a história da participação do Brasil naquele conflito — ao mesmo tempo, muito triste presenciar aquela mesma história. Muitos nem sabiam o motivo de estarem ali, lutando para quem e por qual objetivo.

 

 

Um ano antes, eu fui a Auschwitz, na Polônia, o maior campo de concentração nazista nessa mesma guerra. Reputo como um local obrigatório de visitação para todos os seres humanos — não que seja um local lindo e divertido, mas para que todos vejam a que ponto a humanidade chegou, até onde vai a maldade e brutalidade humana, e assim vejam de perto aquela aberração e façam de tudo para que aquilo não se repita jamais. Nessa mesma viagem, cheguei a 140 km da fronteira da Ucrânia. Por motivos óbvios, não consegui ir além, mas foi o suficiente para ver uma sociedade arrasada e certificar o tamanho da ignorância humana.

 

 

 

O turismo de guerra pode abranger outros locais com uma história sombria, como campos de batalha e museus sobre a guerra. É importante que os turistas respeitem a dor e a memória das vítimas de conflitos e tragédias, e não façam do local um ponto de "diversão" ou "curiosidade". Em alguns casos, visitar áreas de conflito pode ser perigoso, e os turistas devem estar cientes dos riscos e tomar precauções de segurança. É importante que o turismo de guerra seja feito de forma sustentável e que não agrave os problemas já existentes nas áreas afetadas.

 

O turismo de guerra, ou turismo sombrio, é uma prática polêmica que pode gerar benefícios e riscos. É importante que os turistas estejam cientes dos riscos e que o turismo seja feito de forma responsável, respeitando as vítimas e o impacto local.

 

 

Boa viagem, em paz!