STF considera novas provas contra o bicheiro Rogério de Andrade para denúncia
Por Redação
O Supremo Tribunal Federal (STF) reuniu novas provas para embasar uma denúncia contra o contraventor Rogério de Andrade, no contexto da investigação do assassinato de Fernando Iggnácio, ocorrido em 10 de novembro de 2020. As informações são da Agência Brasil.
A vítima, Fernando Iggnácio, e o mandante do crime, Rogério de Andrade, são, respectivamente, genro e sobrinho de Castor de Andrade, falecido em abril de 1997 no Rio de Janeiro. Castor foi um conhecido chefe do jogo do bicho na zona oeste da capital carioca por décadas.
As provas foram apresentadas pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ), que coletou documentos considerados suficientes pelo STF para sustentar a acusação.
A decisão do ministro Nunes Marques, relator do caso, confirmou a validade das provas e rejeitou um pedido da defesa de Rogério de Andrade para trancar a ação penal. Com isso, o bicheiro continuará preso em um presídio federal, onde cumpre pena no Mato Grosso do Sul.
Em sua análise, o ministro Nunes Marques descartou os argumentos da defesa, que alegava o descumprimento de uma decisão anterior da Segunda Turma do STF. Na ocasião, o tribunal havia determinado o arquivamento de uma ação penal por considerar a denúncia inicial fraca em termos de provas.